caminha, caminhando, poetando, vivendo como Deus me permite viver. É assim que vou. É desse jeito que sou. E aqui vão: notícias mensagens, poesias, crônicas, artigos, enfim, tudo que gosto e sou, parte dos caminhos que este caminhante procura seguir. Apenas isto!

domingo, 13 de março de 2011

Amizade

Uma estrada que acaba,

Num ponto do horizonte.

Um cais que finda, no infinito

Que é mar,

Um feixe doirado refletido. Do sol.

No oceano sem fim,

Uma canoa, um pescador. Solitários,

Solidários navegam.



Como guia o feixe prateado.

Da lua,

O luar.



Tudo, tudo é infinitude,

Tudo, tudo leva. (Todos).

A algum ponto. Distante.

Horizonte de esperança.



Um fio, como se fosse de espada,

Conduz, passo a passo.

Qual equilibrista,

Na corda de arame.



Certeza mesmo, uma só.

Haverá lá no fim,

Alguém.

Um amigo,

Um abraço,

Um ombro,

Um teto a nos colher.



Amizade.
Um meio?

Um fim.


Luiz Eduardo Caminha

Florianópolis, Distrito (In)dependente de Ratones, 16.01.2011.