Pois vai daí que, fazia tempo, eu nada postava. Coisa desta saúde... titubeante, que cisma, vez por outra, tentar derrubar-me. Tola! Mal sabe que sou um forte. Minha fortaleza é Deus. E daí... eis que me reergo. E cá estou. Teimosamente!!!
RAÍZES
Que seja ela,
A poesia,
Firme como a árvore.
Embora estática
Finca raízes,
Suga da terra...
E mostra, um dia
Nas folhas e frutos,
A razão que a move.
Que exprima ela,
A poesia,
Como a árvore,
Da seiva, o fruto.
Rabiscos de letras,
Amores e paixões,
No leito virgem, papel,
O seu doce cantar.
Sobretudo,
Que seja ela,
A poesia,
Como a água
Que se move
Corredeira abaixo.
Busca mar oceano,
Onde singram velas,
Horizontes sem fim...
Luiz Eduardo Caminha
Fontes
Lua cheia,
Estrelas que faíscam,
Sol nascente,
Poente eterno,
Fontes inspiram,
Respiram,
Poesias.
Sonhos
Estás louco poeta?
Queres tu imaginar,
Que o imponderável
Acontece?
Sonha, sonha, oh! Poeta.
Ainda bem que dormes,
Melhor: existes.
E sonhas...
Poesias!
Luiz Eduardo Caminha
Florianópolis, Ratones, 11.03.2010.
Revisada 23.11.2010