caminha, caminhando, poetando, vivendo como Deus me permite viver. É assim que vou. É desse jeito que sou. E aqui vão: notícias mensagens, poesias, crônicas, artigos, enfim, tudo que gosto e sou, parte dos caminhos que este caminhante procura seguir. Apenas isto!

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Sou, mesmo, um otimista!

Prezados Amigos,

Aí vai minha primeira incursão no Blog em 2009. Como acredito que cada um de nós, desde que faça a sua parte, pode somar esforços para mudar este mundão de Deus, vou de poema. Um poema que retrata nada mais que este óbvio que, de tanto, ulula (Epa! não é o Lula, nem a lula, aquele molusco que se confunde, às vezes, com o Presidente). Ulula do verbo ulular, que o Aurélio assim define:

ulular [Do lat. ululare.] - Verbo intransitivo.
1.Soltar (o cão) voz triste e lamentosa; ganir, uivar.
2.Gritar ou uivar, produzindo som plangente.

Então tá dito. Aí vai:

Ah! Um recadinho: "Tudo o que desejares que o outro te faça, fazei-o, tu, primeiro a ele" (Evangelho de Mateus 7,12)

Que Deus abençoe a todos.

Amor, Paz e Bem que não custa nada a ninguém.


Otimista


Sim, sim!
Eu sei que sou!
Um otimista prepotente.
Compulsivo e compulsório.

Forjado no talhe da ideologia,
No malho da consciência.
Ideológica, idiosincrásica,
Idiopática...mente.
Que, às vezes, mente,
Para dizer verdades,
Ou verbetes,
De uma vida.

Sou crítico,
Mordaz
Lúgubre,
Mas poço profundo,
De sonhos
E esperanças.

Quem disse que não vou mudar o mundo?
Vou sim! Se vou!
Você vai ... também!
Ele vai, nós vamos!
Cada um de nós,
Erráticos cidadãos
Deste planeta Gaya, vai!

Para melhor...
Ou para pior.
Basta querer,
Basta viver,
Dia após dia.

Não há um só
Que ao ocaso chegue,
Sem que marcas fiquem
De nossa passagem,
De nossas ações.
Como rastros
De nossos pés,
Rastejantes,
O sol por testemunha,
O pó como rastilho.

O que virá?
Depende do rumo,
Do norte que
Quisermos singre,
A nossa nau,
A nossa nave mãe...
Terra.

Tenho (ainda) esperança,
Sou otimista!

Luiz Eduardo Caminha
Ratones, Floripa, 06.01.2009