Amigos,
Um caniço na beira do lago, uma voz no deserto, um uivo na escuridão, sei lá, não importa. Não me curvo com o vento, o deserto não me cala (mesmo que ninguém me ouça!), as trevas não me amedrontam. Então: brademos!!!
Liberdade, liberdade!
Não me ponhas normas,
Preceitos, nem regra.
Depois de tanta refrega,
Não hei de obedecer!
Não me imponhas grades,
Grilhões, nem cadeia.
Depois de tanta peleia,
Não hei de me prender!
Não me coloques canga
Ferros, nem algema.
Depois de tanta pena,
Não hei de fenecer!
Não me cales, enfim,
Nem queiras qu’eu fique mudo.
O que sobra do meu mundo imundo,
É o meu jeito de dizer!
Liberdade, liberdade,
Ainda que seja tarde.
Ainda que duvidoso,
O porvir, o alvorecer!
...
Minha voz é filha do silêncio,
Minha escrita, enteada do vento,
Minha vida é um curso d’água,
Minha vocação, um oceano!
Floripa, Ratones, 03.05.2009
Baita poema, amigo! Parabéns!
ResponderExcluirTchello
Muito bom mesmo. Meus parabéns! E ainda digo mais: "Liberdade, abre as asas sobre nós"
ResponderExcluirArrasou!!!
Feldman
Valeu Caminha,
ResponderExcluirMais uma poesia expressando belos sentimentos. Se tivesse sido publicada nos anos 70, certamente estarias numa situação complicada.
Parabéns e um grande abraço, Geraldo
Caminha
ResponderExcluirComecei este belo domingo Caminhando e Poetando. Após Liberdade...liberdade...e ninguém vai nos calar....Nada melhor que em um dia tão lindo começar desta forma. Você como sempr nos brindando com este belo poema.
Um abraço e bom domingo a todos.
Adalberto Day Cientista Social e pesquisador da História em Blumenau.
Até parece que tu é gaúcho, tchê ! Tem mais é de não se agachar pra desventura alguma !
ResponderExcluirNão tá morto quem peleia !
Não te micha, lagartixa !
Abraço quebra-costelas do teu amigo
James Pizarro
Querido amigo, Caminha,
ResponderExcluirBravo! Liberdade, liberdade! Só assim podemos sentir o que há de melhor na vida. Um grande abraço, Mônica.
Oi, Carlos!
ResponderExcluirBelíssimo o poema do nosso querido Caminha.
Dedico a ele este poema que brotou ao lê-lo.
Abraços
Benedita.
Caro Caminha
Que belo poema brotou
deste teu coração vigoroso,
acostumado aos embates
de uma vida cheia de batalhas
vencidas.
Nada pode segurar
quem tantas vezes é pego
de surpresa na armadilha,
na teia tecida por aranhas
enfurecidas..
Mas, que foram quebradas
pela força da tua vontade,
da tua coragem ou do medo
que precisaste vencer
sem lhes dar guaridas.
Na força do verbo
reages à altura à provocação.
Gritas bem alto a plenos pulmões,
da tua maneira vibrante
fechas as feridas.
Liberta-te de apegos fugazes,
vives no hoje a plenitude
de todos os amnhãs incertos,
de todas as manhãs
nascidas
Na eloquência de uma tarde outonal,
tal qual o vento que assobia
e a enxurrada da primavera,
enches o portal de alegrias
revividas.
Praia do Anil, 24 / 05 / 2009
Benedita Azevedo
Bom dia, amigos! Meus aplausos ao incomparável Luiz Eduardo Caminha! Quer pela poética, quer pela mensagem!
ResponderExcluirAbraços,
Maria
Está perfeito. Lendo tuas palavras, parece que saíram da minha boca. Só não tenho o teu dom de escrever o que sinto.
ResponderExcluirPARABÉns !!!!!
Carminha
Dr. Luiz - o brado de liberdade em tuas palavras poéticas ecoou tão forte, que meu pampa levantou para te aplaudir! Bravos!
ResponderExcluirNão dê bola para estes esquerdinhas de universidade, Caminha. Adoram uma ditadura e só atacam as democracias. Não dá para respeitá-los. Nada fazem, nada produzem, disseminam o ódio, a luta de classes, o racismo.São os perfeitos idiotas latinos. Siga em frente.
ResponderExcluirCaminha,
ResponderExcluirQue bom receber noticias tuas.
Parabéns pelo poema.
Adelírio
É isso aí, amigo! Dez pra vc!
ResponderExcluirEstás certo,Caminha,vá em frente,não aceite intimidações.Liberdade,estou
ResponderExcluircontigo,
Ernane
Parabens pai. Lindo.
ResponderExcluirBeijo e abracao apertado.
Lu.
Um poema belo, vibrante e corajoso. Parabéns. José Lucas/RN.
ResponderExcluirCaro Caminha:
ResponderExcluirHoje deixei a minha lusitanidade, minha negritude, minha italianice de lado e dei asas à minha germanidade. Resultado: baixei mais a mensagem e encontrei o seu novo poema. Liberdade! Liberdade! Também não hei de obedecer às regras da Microsoft e destes bandidos, desculpe-me, estes RATONES que entram no computador da gente e mudam prioridades e metem virus goela abaixo do pobre velho internauta. Sou mais da prosa do que da rima, mas gostei do seu desabafo. F... todos os que querem nos colocar canga, grilhões e outros aparelhos similares.
Um grande abraço
Pimpão
Olá,caro amigo Caminha.
ResponderExcluirEspero que estejas bem de saúde e que, com tua força e fé, estejas
vencendo um momento longo que a maioria dos mortais não conseguiria
suportar.
Sobre o teu poema, ele relata um sentimento que é profundo, que é muito
particular.
A poesia tem disto. Ela ao mesmo tempo que é universal, só será sentida em
toda a sua plenitude se o autor e seus leitores estiverem em sintonia.
Já li muitos poemas teus, muitos escritos, tens esta capacidade ímpar de
colocar em palavras os sentimentos, as sensações. É gratificante ler teus
escritos.
Nobre e caro amigo, dia destes enviei-te um e-mail com um anexo de uma
obra minha, recebeste o mesmo?
Que a Paz de Cristo esteja contigo e tua família.
Um abraço fraterno.
Do amigo Leonardo e família.
Parabéns, gostei muito de seu poema. E vá em frente, meu amigo, nada pode nos deter quando estamos com o CriAmor.
ResponderExcluirBjus
Caminha
ResponderExcluirParabéns!
Continue nos brindando com seus belos poemas.
Abraços,
Paulo
Olá querido amigo Caminha!
ResponderExcluirGostei demais do seu poema!
Tenho muita admiração por sua determinação e facilidade em expor o que tantos de nós gostaríamos, a respeito dos problemas que passam nosso país. Não se curve mesmo às possíveis ameças, continue seu caminho!
Beijinhos mil!!!
Ligi@Tomarchio