Prezados Amigos,
Um papel em branco, um mar, uma vela branca, um oceano, um poeta, um velejador.
Papel e vela prontos para serem rabiscados!
Navegam as rimas, escrevem as ondas,
Veleja a liberdade!
Aí vai mais uma ousadia de me fazer (ou querer) poeta, muito menos que navegador.
Que seja!
O POETA E O VELEJADOR
Escrever está
Para o poeta, um cantor,
Como velejar,
Para o navegador!!!
Ao poeta cabe velejar
Nos oceanos de si mesmo,
Ao navegador, largar-se ao mar,
Fazer, fora de si, viagens a esmo.
Naquele, a brisa faz a pena
Navegar sobre o papel,
Neste, o vento faz poema
Singrar seu barco, sob o céu.
Sonham ambos, devaneiam,
Cada noite, cada dia,
Ao brilho da lua vadia,
Delírios que vagueiam.
Assim, lá os dois, se vão.
Poeta a velejar,
Velejador a poetar,
A rima, o mar, fazem seu pão.
Em cada folha de papel,
A poesia faz viagem
A cada porto de passagem,
Uma amada espera, fiel.
No porto, esperam a viragem
No horizonte, oceano, céu.
Rabiscam poesias... num papel
Riscam cartas... de viagem!
Poesia navega... veleja afinal!
Luiz Eduardo Caminha
Floripa, Ratones.
Escrevinhada em 17.05.2005
Revisada em 14.06.2009
Amor, Paz e Bem, que não custa nada a ninguém!
Que Deus os abençoe,
Caminha
Visitem meu site: www.stmt.com.br
caminha, caminhando, poetando, vivendo como Deus me permite viver. É assim que vou. É desse jeito que sou. E aqui vão: notícias mensagens, poesias, crônicas, artigos, enfim, tudo que gosto e sou, parte dos caminhos que este caminhante procura seguir. Apenas isto!
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