Uma estrada que acaba,
Num ponto do horizonte.
Um cais que finda, no infinito
Que é mar,
Um feixe doirado refletido. Do sol.
No oceano sem fim,
Uma canoa, um pescador. Solitários,
Solidários navegam.
Como guia o feixe prateado.
Da lua,
O luar.
Tudo, tudo é infinitude,
Tudo, tudo leva. (Todos).
A algum ponto. Distante.
Horizonte de esperança.
Um fio, como se fosse de espada,
Conduz, passo a passo.
Qual equilibrista,
Na corda de arame.
Certeza mesmo, uma só.
Haverá lá no fim,
Alguém.
Um amigo,
Um abraço,
Um ombro,
Um teto a nos colher.
Amizade.
Um meio?
Um fim.
Luiz Eduardo Caminha
Florianópolis, Distrito (In)dependente de Ratones, 16.01.2011.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por seu comentário. Em breve, eu o verificarei para publicação. Aguarde!
Que Deus o abençoe!