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domingo, 6 de julho de 2008

Clamor

Queridos amigos que ousam freqüentar este Blog,

Aí vai mais um poema que tive a honra de ver selecionado no III Concurso Guemanisse de Contos e Poesias.
Minha fonte inspiradora foi, de novo, a sociedade dos invejosos, aquela "seita" que vive me querendo calar. Mas se estrepam! Não calo! E pronto!
Hei que dar voz a minha voz incontida.

Que Deus os abençoe!

C L A M O R*

Luiz Eduardo Caminha

* Poesia selecionada no 3º. Concurso Guemanisse de Contos e Poesias


Vou deixar de cantar,

Parar de falar,

Ouvidos cerrados,

A sociedade alienada,

Não me quer ouvir,

Não me escuta mais.

O silêncio será minha forma,

Meu olhar, o meu estilo,

Os ouvidos, minhas antenas,

A mente, minha fonte de arquivos,

O recuo, minha estratégia.

Quando, então, pensarem que morri,

Quando minha voz esquecerem,

Eis que farei ressurgir

Meu timbre,

Como um címbalo,

Que retine,

Como o badalo,

Que fere forte o sino.

O eco de minha voz,

Mexerá as consciências,

Doe a quem doer,

Fira a quem ferir!!!

Um comentário:

  1. "Clamor" está forte, denso, contundente e... lírico! É... poesia se cultiva... com sensibilidade e compaixão! Valeu, Dr. Luiz! Bravíssimo! Abçs líricos, Lígia

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Que Deus o abençoe!