Aí vai mais um poema que tive a honra de ver selecionado no III Concurso Guemanisse de Contos e Poesias.
Minha fonte inspiradora foi, de novo, a sociedade dos invejosos, aquela "seita" que vive me querendo calar. Mas se estrepam! Não calo! E pronto!
Hei que dar voz a minha voz incontida.
Que Deus os abençoe!
C L A M O R*
* Poesia selecionada no 3º. Concurso Guemanisse de Contos e Poesias
Vou deixar de cantar,
Parar de falar,
Ouvidos cerrados,
A sociedade alienada,
Não me quer ouvir,
Não me escuta mais.
O silêncio será minha forma,
Meu olhar, o meu estilo,
Os ouvidos, minhas antenas,
A mente, minha fonte de arquivos,
O recuo, minha estratégia.
Quando, então, pensarem que morri,
Quando minha voz esquecerem,
Eis que farei ressurgir
Meu timbre,
Como um címbalo,
Que retine,
Como o badalo,
Que fere forte o sino.
O eco de minha voz,
Mexerá as consciências,
Doe a quem doer,
Fira a quem ferir!!!
"Clamor" está forte, denso, contundente e... lírico! É... poesia se cultiva... com sensibilidade e compaixão! Valeu, Dr. Luiz! Bravíssimo! Abçs líricos, Lígia
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